quinta-feira, 22 de julho de 2010

O grande dia chegou.

Partimos hoje para o arquipélago de S. Tomé e Princípe. :-)

14 elementos do projecto Sul seguem para esta grande missão.

Obrigado.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O spot do projecto Sul a rodar na Sic.



Obrigado a todos pelo apoio na concepção e divulgação do spot do projecto Sul. Estamos um pequeno passo de concretizar este sonho levando um pouco de nós e trazendo, esperamos, um pouco de África connosco.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Jantar angariação fundos - casa da Torre


o projecto Sul orgulha-se de o convidar para o jantar de fados que se irá realizar na Casa da Torre, em Soutelo, na próxima sexta-feira 2 de Julho pelas 20h30. Venha divertir-se connosco.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Arraial S. João no Centro Académico de Braga - Projecto SUL

























































Foi grande a festa. Estamos nisto juntos. Muito em breve ganhamos asas e atravessamos parte do continente africano até chegar ao nosso destino S. João dos Angolares, S. Tomé e Príncipe. Venham connosco. Contribuam para este projecto. Projecto SUL 2010.









sexta-feira, 11 de junho de 2010

As irmãs Teresianas em S. Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe é um arquipélago localizado a 200 Km da costa do Gabão, no Golfo da Guiné. O País é formado por duas ilhas principais – São Tomé, a maior, com cerca de 834 Km onde e encontra a capital do país com o mesmo nome, e a ilha do Príncipe com 128 Km com um total de 170 mil habitantes.

O país, independente politicamente desde 1975 continua economicamente dependente, pois vive de importações e com uma economia fortemente debilitada pela diminuição da produção e comércio do cacau e café, os seus produtos de exportação. A esta situação de per si difícil, soma-se hoje o aumento do petróleo no mercado internacional com as suas consequências nefastas no aumento do custo de vida nesta ilha que necessita importar a maioria absoluta dos produtos de primeira necessidade: produtos alimentícios, têxteis, calçados, medicamentos, materiais de construção, combustíveis, etc.

As ilhas de São Tomé e Príncipe perdidas neste imenso mar azul são de uma beleza natural própria do seu Criador que colocou nelas uma exuberante vegetação regada por numerosos rios. A Companhia à convite do Sr. Bispo D. Abílio Ribas, chegou em 1989 e estabeleceu-se na ilha de São Tomé, em Angolares, Distrito de Caué, zona sul. Apenas conhecer a situação real da extensa zona as Irmãs compreenderam que só através da
Educação Integral, e de maneira muito especial da mulher, se poderia conseguir outras vias de  desenvolvimento sócio-económico. Também viram que, o facto de o único Centro de Ensino Secundário Básico da zona estar sediado em Angolares deixava a maioria absoluta das meninas das famílias sem recursos residentes nas Roças mais afastadas e de difícil acesso, apenas com a 4ª classe de primária sem a  possibilidade de continuar.

Foi assim que as Irmãs começaram a sonhar com um Centro Social de acolhimento que funcionaria em regime de internato durante o tempo lectivo para além de outras actividades. Com ajuda da Providência que foi suscitando benfeitores: C.E.I, Misereor, S.Pedro Claver, a Companhia e pessoas de boa vontade, a construção começou em 1992 e depois de muitos contratempos, o Centro Social: “Centro Teresiano de Educação e Promoção da Mulher” – Zona Sul, em outubro de 1996 abriu as suas portas ao primeiro grupo:  10 meninas provenientes das Roças de Porto Alegre, Emolve, Ribeira Peixe e Dona Augusta. E como diz a Santa Madre “todos os princípios são penosos” verdadeiramente os nossos princípios foram muito penosos, dificuldades de toda ordem: de saúde, económicas, comunicação, etc, etc.

O CENTRO SOCIAL DE ANGOLARES oferece às meninas um ciclo de Formação – Educação – Promoção por um período de quatro anos lectivos com três aspectos:
  • Ensino Secundário Básico no único Centro de Ensino Oficial da Zona Sul;
  • Áreas Complementares de Formação Humana, Moral e Cristã a receberem no Centro;
  • Formação Profissional Inicial:
  • Corte e costura,
  • Malhas e bordados,
  • Noções básicas de Administração doméstica,
  • Noções básicas de avicultura,
  • Noções básicas de serviços primários de higiene e saúde.
Com 31 meninas de 10 a 15 anos de idade a frequentarem a 5ª, 6ª, 7ª e 8ª classes. E uma menina órfã de pai e mãe a 3ª classe. O Centro também dá assistência alimentar e apoio escolar a 5 meninos órfãos. As primeiras finalistas do Centro de Angolares foram enviadas à Angola, duas já regressaram com o INE ou  Curso Médio de Magistério feito e estão a trabalhar. Outras duas terminam também o INE neste ano.
Perante o aumento de número de meninas do Centro de Angolares a 23 terminar 8ª classe, a impossibilidade de continuar a envia-las a Angola e o pedido insistente dos familiares e as próprias meninas preparou-se um novo Centro Social e desta vez na capital, cidade de São Tomé, sede do único Liceu Nacional do País.
Assim o: CENTRO SOCIAL DE SÃO TOMÉ acolhe as meninas que terminando o Ensino Básico em
Angolares querem continuar os estudos Liceais, oferecendo-lhes a oportunidade de: um Ciclo de
Formação – Educação – Promoção por um período de três anos lectivos com o seguinte currículo:
  • Ensino Médio ou pré-universitário no Liceu Nacional.
  • Formação Humana, Moral e Cristã no Centro e na Paróquia.
  • Preparação Profissional em Instituições oficias ou privadas nos domínios de:
  • Informática
  • Contabilidade
  • Corte e Costura
  • Croché e Bordados
  • Culinária e Pastelaria.
Com 12 jovens dos 16 aos 21 anos de idade a frequentarem a 9ª, 10ª, e 11ª classes. Das quais:
  • Uma frequenta um Curso de Corte e Costura Profissional.
  • Duas, o Curso de Informática.
  • Uma, o Curso de Contabilidade.
  • Duas, o Curso de Inglês e
  • Uma, o Curso de Francês.

São Tomé e Príncipe, terra abençoada como os próprios a chamam, é uma terra onde a riqueza de uns  poucos começa a contrastar com o aumento da pobreza em muitos pela corrupção que vai em aumento.
Ser jovem em São Tomé neste momento significa não ter esperança de se integrar socialmente; significa não ter nenhuma perspectiva de vida em relação ao futuro, sobretudo o jovem da Roça. Isto pode traduzir-se em insatisfação e pouco apreço pela vida, o que constitui um desafio.

Comunidades de Angolares e São Tomé.

sábado, 29 de maio de 2010

Concerto de angariação de fundos dos Bella Damião @ Insólito Bar

Ontem, 27 de Maio de 2010 foi o dia do tão ansiado concerto dos Bella Damião no Insólito Bar.


Gostaríamos de aproveitar este espaço para endereçar os nossos agradecimentos aos Bella Damião pela disponibilidade manifestada para nos ajudar e pelo magnífico trabalho, a toda a equipa de som, ao Insólito Bar pela doação da receita e a todos os que estiveram connosco e contribuíram para este projecto.


A todos, muito obrigado.




De finais de Julho a inícios Setembro de 2010 estaremos em S. João de Angolares, cidade localizada na ilha de S. Tomé, arquipélago de S. Tomé e Príncipe, e aí seremos nós a contribuir com o nosso conhecimento e o nosso trabalho.

Consigo vamos concretizar este projecto.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

S. João dos Angolares e o contexto sócio-económico-sanitário;

São João dos Angolares é uma pequena cidade localizada na ilha de S. Tomé.

Está localizada junto a um par de pequenos rios e a principais actividades são a pesca e as culturas de cacau e café.
Pensa-se que o nome desta cidade deriva da lenda do naufrágio de um navio que terá embatido no rochedo Sete Pedras no século XVI. Este navio transportava escravos angolanos colonizariam a área e cujos descendentes vivem na cidade hoje. Porém, outros proclamam que os Angolanos são na realidade descendentes de uma população pré-europeia na ilha. A população da cidade fala Angolar, um idioma crioulo único.

Enquadramento sócio-económico-sanitário:

Em S. Tomé e Príncipe, 40% da população não tem acesso a água potável e 80% não acede ao saneamento básico. Trata-se de uma população com elevadas taxas de analfabetismo e graves problemas de pobreza – em 2001, 38,7% da população vivia no limiar da pobreza e 15,1% na pobreza extrema (OMS:2006: pg.8). Deste cenário resulta a incidência de diversas patologias. S. Tomé e Príncipe é mesmo um dos países do Mundo mais afectados pela malária, estando esta na base de muitos dos casos de absentismo e baixa produtividade.

As carências sentidas no sector da saúde vêm agravar este cenário. O sector tem uma generalizada e continuada falta de meios que se reflecte nas fracas condições de trabalho e na desmotivação do pouco pessoal qualificado. Como consequência, o sector de saúde pública tem tido dificuldade em manter os seus técnicos qualificados e ressente-se, ainda, da insuficiente formação dos agentes sanitários. Esta limitação impede, para além de uma melhor qualidade dos cuidados de saúde prestados, a sensibilização, junto da população, para noções básicas de saúde, bem como sobre alternativas viáveis para melhorar as suas condições de vida, mesmo em contexto de pobreza.
A situação da saúde em S. Tomé e Príncipe permanece, desta forma, como um dos maiores obstáculos ao seu desenvolvimento, perpetuando-se um alarmante panorama de morbilidade e mortalidade.
O Distrito de Caué é considerado o segundo distrito mais pobre do país com 65% da população a viver abaixo do limiar da pobreza (OMS:2006: pg.9). Tradicionalmente um distrito isolado, Caué tem assistido nos últimos anos a um crescimento no investimento em diferentes actividades do distrito. Também na área da saúde tem sido notório o aumento do investimento, não só traduzido em recursos humanos e materiais como na organização das infra-estruturas de saúde, por parte do sistema nacional de saúde.

Fontes:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Concerto de angariação de fundos do projecto Sul 28 Maio 22 horas @ Insólito Bar


O projecto Sul apresenta Bella Damião na próxima Sexta Feira dia 28 de Maio às 22 horas no Insólito Bar.

Não percas esta oportunidade para te divertires e contribuíres com 3€ para a nossa missão.

Vais ouvir, muito seguramente, música com qualidade.

Reminder: Próxima sexta-feira à noite no Insólito.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Projecto Sul 2009 --->> Projecto Sul 2010





Projecto Sul: extracto de um vídeo de miúdos brincando alegremente nas areias de S. Tomé em 2009. O projecto de 2010 está a "ganhar cor".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Peregrinação Centros Univertários 2010 "Campo Maior - Vila Viçosa"


O projecto Sul segue determinado.

Desta feita marcamos presença na Peregrinação dos Centros Universitários cuja organização coube este ano ao Centro Universitário Padre António Vieira, de Lisboa.

Tivemos a oportunidade de vivenciar tanto a entrega e a partilha como a interiorização num percurso pedonal entre Campo-Maior e Vila-Viçosa, sempre na companhia da idílica paisagem alentejana em pleno esplendor primaveril.

Acreditamos que Deus esteve connosco.

Tudo aquilo que tivemos experimentamos é por certo determinante para o sucesso da nossa missão em África. Tendo isto como um facto é muita a gratidão que devemos a todas as pessoas que tornaram este projecto possível, desde a organização a todos os que participaram.

Fica a foto de grupo para a memória.

sábado, 27 de março de 2010

Esperança.


"Orientação e recursos."

sexta-feira, 26 de março de 2010

Quem é o projecto Sul?

"Olá eu sou o João, e estou neste projecto por querer servir de um modo simples, desapegado e inteiro."
João Brandão, Jesuíta, coordenador do projecto Sul.

"Olá, eu sou o Bruno Nobre e estou no Sul porque acredito que a gratuidade pode transformar o rosto do mundo." 
Bruno Nobre, Jesuíta, coordenador do projecto Sul.

"Olá, eu sou a Luisinha e sinto neste projecto uma oportunidade de Ser Mais e Amar Mais."
Luísa Cantista, Psicóloga, coordenadora do projecto Sul.

"Olá, eu sou a Andreia e estou no Projecto Sul porque quero dar mais de mim."
Andreia Amorim, Estudante de Economia, voluntária do projecto Sul.

"Olá eu sou o Avelino. Sempre me identifiquei com os ideais de voluntariado, a luta por um mundo mais justo. Em África a motivação não poderia ser maior, é demasiado urgente e não consigo ficar indiferente. Dar um pouco de esperança é tudo o que poderei fazer, mas fará toda a diferença".
Avelino Silva, Estudante de Engenharia Biológica, voluntário do projecto Sul.

"Olá eu sou a Ana e faço parte deste projecto porque confio."
Ana Salgado, doutoranda em Psicologia pela Universidade do Minho, voluntária do projecto Sul.

“Olá eu sou a Beatriz e faço parte deste projecto porque quero ajudar e o Sul pareceu-me a maneira perfeita.”
Beatriz Pristaleão, Estudante de Medicina, voluntária do projecto Sul.

"Eu sou a Catarina e estou neste grupo porque há já muito que quero deixar o meu egoismo de parte e dedicar algum tempo aos que realmente precisam."
Catarina Barroso, Estudante de Medicina, voluntária do projecto Sul.

"Olá eu sou a Cristiana e estou neste projecto porque… porque não?"
Cristiana Oliveira, Estudante de Relações Internacionais, voluntária do projecto Sul.

"Olá eu sou a Eva e estou no Projecto Sul porque a verdadeira "aprendizagem" está na partilha!"
Eva Janela, Professora do 1º ciclo, voluntária do projecto Sul.

"Olá eu sou a Filó e faço parte do projecto sul porque há muito mais para além de mim."
Filomena Silva, Estudante de Relações Internacionais, voluntária do projecto Sul.

"Olá, eu sou a Flávia Rodrigues e faço parte deste projecto pois creio que devemos sempre dar um pouco mais do que temos e que esta é uma forma óptima de o fazer, apostando na partilha de conhecimento e experiências!"
Flávia Rodrigues, Estudante de Enfermagem, voluntária do projecto Sul.

“A necessidade de fazer algo de significativo na minha vida e de viver novas e nobres sensações levou-me a integrar o projecto Sul”
Francisco Pinheiro, Professor do Ensino Profissional, voluntário do projecto Sul.

"Com o SUL, seja onde for, quero e espero descobrir quem sou através daquilo que tenho para dar aos outros"
Inês Pinto Machado, Estudante de Psicologia, voluntária do projecto Sul.

"Quando mais dou mais tenho." 
João Gomes, Estudante de Psicologia, voluntário do projecto Sul.

“Olá, eu sou o Ricardo e faço parte deste projecto porque tenho vontade de agir em prol do desenvolvimento humano.”
José Ricardo Soares, Farmacêutico, voluntário do projecto Sul.

"Eu sou a Luísa e estou no projecto Sul porque é preciso agir. E eu quero dar o meu contributo para um Mundo mais generoso."
Luísa Silva, Estudante de Medicina, voluntária do projecto Sul.

"Olá, eu sou a Margarida e faço parte deste projecto porque estou em busca de vida para além de mim!"
Margarida Sousa, Professora do 1º ciclo, voluntária do projecto Sul.
  
"Olá, eu sou a Marta e sempre desejei fazer algo que contribuísse para melhorar um pouco o mundo, especialmente África.O que poderia ser melhor que fazer parte de um projecto constituído e construído por outras pessoas com a mesma vontade?"
Marta Lages, Professora do 1º ciclo, voluntária do projecto Sul.

"Olá eu sou a Raquel, nunca tinha pensado realmente no porquê de ir para Sul, no meu caso é mais que assente que tenho de ir, sempre o quis fazer… vou para chegar até quem precisa, encontrando-me!”
Raquel Barbosa, Professora do 1º ciclo, voluntária do projecto Sul.

"Olá, eu sou a Sónia e estou no Projecto Sul porque sinto que devo expandir a minha acção como pessoa no mundo para além do meu quadrado."
Sónia, estudante de Economia, voluntária do projecto Sul.


Nós somos o Projecto Sul. Nós queremos um mundo mais justo. Contribua para esta missão, fazendo já o seu donativo; para saber mais clique na ligação que se encontra sobre este texto.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Doutrina Social da Igreja

Apenas dois dias volvidos sobre a nossa acção social na Casa de Saúde de Barcelos, reunimos novamente no Centro Académico de Braga.


O convidado surpresa desta reunião foi o Padre Luís, director do CAB, que nos falou de Doutrina Social da Igreja.

Perdoem-me o aparte, parece-me do senso comum a importância da intervenção que a Igreja tem ao nível social nas populações mais carenciadas tanto aquém como além fronteiras. Em períodos de crise económica/financeira como aquele vamos atravessando esta vertente da Igreja tem tendência a ser mais destacada, nomeadamente no nosso país, ao qual de um modo natural prestamos maior atenção. Parece no entanto sensato não descurar a intervenção que ocorre em povos mais carenciados, também eles merecedores do direito a uma vida digna, tal como nós. Tendo em conta o modelo de jornalismo em vigor, com um fluxo de notícias pobre em diversidade de conteúdos e rico na criação de sensações, nem sempre se conseguem destacar acções de verdadeiro mérito independentemente das entidades responsáveis pelas mesmas.

Nesta reunião aprendemos sobre princípios orientadores sob a qual a Igreja se rege para determinar a sua intervenção ao nível social, entre os quais o princípio da subsidiariedade, princípio é relativo ao bem comum. Também se falou sobre o princípio da solidariedade, sobre o direito a uma vida digna, entre outros.

No final da palestra as ideias ferveram e a reunião foi-se prolongando, fomos debatendo estratégias de angariação de fundos, a nossa questão mais premente, interrompida pelo cantar dos Parabéns com a  chegada a meia-noite à Luisinha Cantista, a nossa querida orientadora.

Estamos ao dispor da construção de um mundo mais justo, mais equilibrado, de maior paz. Contamos consigo nesta nossa missão. Já sabe como pode ajudar?

domingo, 21 de março de 2010

Fim de semana 19-21 Março - Voluntariado na casa de saúde de Barcelos

É com grande satisfação que anunciamos que temos mais uma etapa da nossa formação cumprida.

Desta feita tivemos a magnífica oportunidade de visitar e contribuir com o nosso trabalho na Casa de Saúde de Barcelos. Nós, as pessoas que fazemos parte deste projecto, repartimo-nos pelas diversas secções da Casa de Saúde de acordo com a nossa escolha pessoal: S. José, S. Rafael, Sto António,

Talvez S. Rafael seja a unidade mais heterogénea, com utentes com capacidades cognitivas/afectivas/sociais bastante díspares entre eles. Realça-se a existência de um duplo nível de organização interno: ao nível de estrutura hierárquica do grupo social, e ao nível do conhecimento que os auxiliares e enfermeiros têm do comportamento dos doentes que permite que a interacção entre eles e a execução de tarefas relativamente simples como refeições decorra da melhor maneira possível. A estrutura hierárquica do grupo de S. Rafael em que doentes com maiores capacidades cognitivo-comportamentais orientam doentes menos capazes revela-se determinante na co-habitação pacífica e talvez se possa dizer feliz do grupo. Em concordância, também influi determinantemente na capacidade que o grupo tem de resolver por si só pequenos focos de tensão.

É notória a necessidade que estas pessoas pessoas têm de estabelecer laços afectivos e de reforçar laços afectivos.

Em doentes cuja doença está num estádio muito avançado não terá sido tão fácil de notar carências no plano dos afectos tal a deterioração das funcionalidades cognitivas, afectivas e sociais. Talvez sejam esses os que mais precisam de ajuda; a este nível é de saudar a acção quase imperceptível numa breve visita, mas de enorme importância que os auxiliares de acção médica desenvolvem em conjunto com os enfermeiros no sentido de cuidar destes doentes mais necessitados.
Em conjunto com estes últimos, destaca-se e passa-se a nomear a acção do Sr. José Maria, um voluntário de quatro anos na unidade de S. Rafael, que com uma sinceridade, genuinidade, e gratuitidade desconcertantes nos disse que quanto mais dá mais recebe.
Da nossa parte também houve unanimidade relativa a este ponto no final deste fim de semana. Estamos mais capazes de assumir o desafio que nos propomos para o próximo Verão e sobretudo mais humanos.

















 Foto de grupo.
















    A felicidade estampada no rosto das jovens voluntárias no final.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ponto da situação

A reunião de hoje do grupo Sul incidou sobre uma avaliação da formação que nos foi proposta pela Luísa Cantista. Assim passamos a conhecer e demos a conhecer os aos restantes elementos do grupo a nossa visão da experiência até ao corrente e as nossas expectativas para o futuro.

Estreitaram-se as relações entre os elementos do grupo pelo maior conhecimento que temos uns dos outros e tornaram-se claros os pontos de convergência e o capital de confiança existente entre os coordenadores e os restantes voluntários.

Foram também delineados os contornos das próximas intervenções, nomeadamente:
 
O projecto de intervenção na Casa de Saúde S. João de Deus, em Barcelos, na qual iremos acompanhar pessoas a quem foram diagnosticados transtornos do foro psiquiátrico. Esta nossa acção decorrerá no penúltimo fim de semana do mês corrente.

As melhorias que devemos fazer ao nosso sítio oficial na internet no qual iremos ter novidades muito em breve. Ressalva-se a iniciativa do Avelino que indagou os restantes elementos sobre os pontos a melhorar.

Ficou também definido que a organização da festa do S. João no centro académico de Braga ficará a nosso cargo.

Estamos a reunir as condições para o sucesso deste projecto. Este projecto também pode ser o seu projecto. Ajude-nos a ajudar. Já sabe como o pode fazer? 


Fotoreportagem:



sábado, 27 de fevereiro de 2010

Curso de relações humanas

Da vertente pedagógica da nossa formação faz parte um curso de relações humanas, que nos foi ministrado pelo Padre Vasco no passado dia 24 de Fevereiro.

Este curso tinha como objectivo abordar o modo como as pessoas se relacionam de forma a que adquiramos o conhecimento necessário para gerir conflitos e maximizar o proveito da experiência que nos propomos para nós, pessoalmente, e para aquilo a que nos propomos, essencialmente.

Entre outros conceitos fundamentais apreendemos o de relação interpessoal. Aprendemos também técnicas de comunicação de forma a potenciar o mútuo benefício do relacionamento interpessoal. E por fim aprendemos a janela de Johari, uma espécie de mapa do nosso conhecimento de nós, do conhecimento dos outros de nós e a sua relação com o relacionamento entre nós (eu) e o outro. Assim, aprendemos que a solidez dos relacionamentos têm a ver, por um lado com o conhecimento que adquirimos de nós através do outro, e por outro lado, com o conhecimento que temos de nós e cedemos ao outro.

O nosso obrigado ao Padre Vasco pela generosidade com que partilhou o seu saber.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Envie esperança connosco. Saiba como apoiar este projecto.

A sua ajuda é a condição fulcral para a realização deste projecto. Precisamos de recolher fundos para poder colocar jovens voluntários universitários ou de licenciatura recente em S. João dos Angolares, na ilha de S. Tomé, arquipélago de S. Tomé e Príncipe, no decurso do Verão que se avizinha.

Somos um grupo de jovens de matriz católica com valências de intervenção em diversas áreas tais como educação, saúde e psicologia. Constituímos assim uma mais valia para as comunidades cristãs que já se encontram no terreno e às quais queremos dar o nosso apoio.

Reunimos e estamos em formação de voluntariado no CAB - Centro Académico de Braga, sob a orientação de membros da Companhia de Jesus que dirigem este projecto.

Propomos o nosso contributo para um mundo mais fraterno, mais igual e com mais oportunidades para todos.

Pedimos também o seu contributo através de donativo, dedutível em IRS e IRC, que poderá ser feito:

- por cheque passado à ordem da Fundação Gonçalo da Silveira,  e enviado para Estrada da Torre, nº 26 | 1750-296 Lisboa

- por transferência bancária para o NIB: 0033 0000 4527 0952 7420.5  | Banco Millennium.

Deverá ser dada a indicação via mail de que o donativo se destina ao Projecto Sul.

Caso pretenda receber a declaração para dedução fiscal, basta enviar um email para geral@fgs.org.pt com os seguintes dados:
Nome | Data nascimento | Email | Morada | Telefone | Nº Contribuinte.


Os nossos agradecimentos,
Grupo de voluntários projecto Sul.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Primeira angarição de fundos - Peditório em Ruivães, Famalicão.






















Os nossos sinceros agradedimentos ao Sr. Padre Carneiro, padre da paróquia de Ruivães, assim como às suas calorosas gentes desta terra que nos receberam de braços abertos e contribuíram monetariamente para o Projecto Sul.