segunda-feira, 28 de junho de 2010
Jantar angariação fundos - casa da Torre
o projecto Sul orgulha-se de o convidar para o jantar de fados que se irá realizar na Casa da Torre, em Soutelo, na próxima sexta-feira 2 de Julho pelas 20h30. Venha divertir-se connosco.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Arraial S. João no Centro Académico de Braga - Projecto SUL
Foi grande a festa. Estamos nisto juntos. Muito em breve ganhamos asas e atravessamos parte do continente africano até chegar ao nosso destino S. João dos Angolares, S. Tomé e Príncipe. Venham connosco. Contribuam para este projecto. Projecto SUL 2010.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
As irmãs Teresianas em S. Tomé e Príncipe
São Tomé e Príncipe é um arquipélago localizado a 200 Km da costa do Gabão, no Golfo da Guiné. O País é formado por duas ilhas principais – São Tomé, a maior, com cerca de 834 Km onde e encontra a capital do país com o mesmo nome, e a ilha do Príncipe com 128 Km com um total de 170 mil habitantes.
O país, independente politicamente desde 1975 continua economicamente dependente, pois vive de importações e com uma economia fortemente debilitada pela diminuição da produção e comércio do cacau e café, os seus produtos de exportação. A esta situação de per si difícil, soma-se hoje o aumento do petróleo no mercado internacional com as suas consequências nefastas no aumento do custo de vida nesta ilha que necessita importar a maioria absoluta dos produtos de primeira necessidade: produtos alimentícios, têxteis, calçados, medicamentos, materiais de construção, combustíveis, etc.
As ilhas de São Tomé e Príncipe perdidas neste imenso mar azul são de uma beleza natural própria do seu Criador que colocou nelas uma exuberante vegetação regada por numerosos rios. A Companhia à convite do Sr. Bispo D. Abílio Ribas, chegou em 1989 e estabeleceu-se na ilha de São Tomé, em Angolares, Distrito de Caué, zona sul. Apenas conhecer a situação real da extensa zona as Irmãs compreenderam que só através da
Educação Integral, e de maneira muito especial da mulher, se poderia conseguir outras vias de desenvolvimento sócio-económico. Também viram que, o facto de o único Centro de Ensino Secundário Básico da zona estar sediado em Angolares deixava a maioria absoluta das meninas das famílias sem recursos residentes nas Roças mais afastadas e de difícil acesso, apenas com a 4ª classe de primária sem a possibilidade de continuar.
Foi assim que as Irmãs começaram a sonhar com um Centro Social de acolhimento que funcionaria em regime de internato durante o tempo lectivo para além de outras actividades. Com ajuda da Providência que foi suscitando benfeitores: C.E.I, Misereor, S.Pedro Claver, a Companhia e pessoas de boa vontade, a construção começou em 1992 e depois de muitos contratempos, o Centro Social: “Centro Teresiano de Educação e Promoção da Mulher” – Zona Sul, em outubro de 1996 abriu as suas portas ao primeiro grupo: 10 meninas provenientes das Roças de Porto Alegre, Emolve, Ribeira Peixe e Dona Augusta. E como diz a Santa Madre “todos os princípios são penosos” verdadeiramente os nossos princípios foram muito penosos, dificuldades de toda ordem: de saúde, económicas, comunicação, etc, etc.
O CENTRO SOCIAL DE ANGOLARES oferece às meninas um ciclo de Formação – Educação – Promoção por um período de quatro anos lectivos com três aspectos:
Perante o aumento de número de meninas do Centro de Angolares a 23 terminar 8ª classe, a impossibilidade de continuar a envia-las a Angola e o pedido insistente dos familiares e as próprias meninas preparou-se um novo Centro Social e desta vez na capital, cidade de São Tomé, sede do único Liceu Nacional do País.
Assim o: CENTRO SOCIAL DE SÃO TOMÉ acolhe as meninas que terminando o Ensino Básico em
Angolares querem continuar os estudos Liceais, oferecendo-lhes a oportunidade de: um Ciclo de
Formação – Educação – Promoção por um período de três anos lectivos com o seguinte currículo:
São Tomé e Príncipe, terra abençoada como os próprios a chamam, é uma terra onde a riqueza de uns poucos começa a contrastar com o aumento da pobreza em muitos pela corrupção que vai em aumento.
Ser jovem em São Tomé neste momento significa não ter esperança de se integrar socialmente; significa não ter nenhuma perspectiva de vida em relação ao futuro, sobretudo o jovem da Roça. Isto pode traduzir-se em insatisfação e pouco apreço pela vida, o que constitui um desafio.
O país, independente politicamente desde 1975 continua economicamente dependente, pois vive de importações e com uma economia fortemente debilitada pela diminuição da produção e comércio do cacau e café, os seus produtos de exportação. A esta situação de per si difícil, soma-se hoje o aumento do petróleo no mercado internacional com as suas consequências nefastas no aumento do custo de vida nesta ilha que necessita importar a maioria absoluta dos produtos de primeira necessidade: produtos alimentícios, têxteis, calçados, medicamentos, materiais de construção, combustíveis, etc.
As ilhas de São Tomé e Príncipe perdidas neste imenso mar azul são de uma beleza natural própria do seu Criador que colocou nelas uma exuberante vegetação regada por numerosos rios. A Companhia à convite do Sr. Bispo D. Abílio Ribas, chegou em 1989 e estabeleceu-se na ilha de São Tomé, em Angolares, Distrito de Caué, zona sul. Apenas conhecer a situação real da extensa zona as Irmãs compreenderam que só através da
Educação Integral, e de maneira muito especial da mulher, se poderia conseguir outras vias de desenvolvimento sócio-económico. Também viram que, o facto de o único Centro de Ensino Secundário Básico da zona estar sediado em Angolares deixava a maioria absoluta das meninas das famílias sem recursos residentes nas Roças mais afastadas e de difícil acesso, apenas com a 4ª classe de primária sem a possibilidade de continuar.
Foi assim que as Irmãs começaram a sonhar com um Centro Social de acolhimento que funcionaria em regime de internato durante o tempo lectivo para além de outras actividades. Com ajuda da Providência que foi suscitando benfeitores: C.E.I, Misereor, S.Pedro Claver, a Companhia e pessoas de boa vontade, a construção começou em 1992 e depois de muitos contratempos, o Centro Social: “Centro Teresiano de Educação e Promoção da Mulher” – Zona Sul, em outubro de 1996 abriu as suas portas ao primeiro grupo: 10 meninas provenientes das Roças de Porto Alegre, Emolve, Ribeira Peixe e Dona Augusta. E como diz a Santa Madre “todos os princípios são penosos” verdadeiramente os nossos princípios foram muito penosos, dificuldades de toda ordem: de saúde, económicas, comunicação, etc, etc.
O CENTRO SOCIAL DE ANGOLARES oferece às meninas um ciclo de Formação – Educação – Promoção por um período de quatro anos lectivos com três aspectos:
- Ensino Secundário Básico no único Centro de Ensino Oficial da Zona Sul;
- Áreas Complementares de Formação Humana, Moral e Cristã a receberem no Centro;
- Formação Profissional Inicial:
- Corte e costura,
- Malhas e bordados,
- Noções básicas de Administração doméstica,
- Noções básicas de avicultura,
- Noções básicas de serviços primários de higiene e saúde.
Perante o aumento de número de meninas do Centro de Angolares a 23 terminar 8ª classe, a impossibilidade de continuar a envia-las a Angola e o pedido insistente dos familiares e as próprias meninas preparou-se um novo Centro Social e desta vez na capital, cidade de São Tomé, sede do único Liceu Nacional do País.
Assim o: CENTRO SOCIAL DE SÃO TOMÉ acolhe as meninas que terminando o Ensino Básico em
Angolares querem continuar os estudos Liceais, oferecendo-lhes a oportunidade de: um Ciclo de
Formação – Educação – Promoção por um período de três anos lectivos com o seguinte currículo:
- Ensino Médio ou pré-universitário no Liceu Nacional.
- Formação Humana, Moral e Cristã no Centro e na Paróquia.
- Preparação Profissional em Instituições oficias ou privadas nos domínios de:
- Informática
- Contabilidade
- Corte e Costura
- Croché e Bordados
- Culinária e Pastelaria.
- Uma frequenta um Curso de Corte e Costura Profissional.
- Duas, o Curso de Informática.
- Uma, o Curso de Contabilidade.
- Duas, o Curso de Inglês e
- Uma, o Curso de Francês.
São Tomé e Príncipe, terra abençoada como os próprios a chamam, é uma terra onde a riqueza de uns poucos começa a contrastar com o aumento da pobreza em muitos pela corrupção que vai em aumento.
Ser jovem em São Tomé neste momento significa não ter esperança de se integrar socialmente; significa não ter nenhuma perspectiva de vida em relação ao futuro, sobretudo o jovem da Roça. Isto pode traduzir-se em insatisfação e pouco apreço pela vida, o que constitui um desafio.
Comunidades de Angolares e São Tomé.
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